Responder-te-ei quando já não tiver responsabilidades institucionais.
«Quem me conhece sabe q ñ brinco quando, muitas vezes, digo que o ideal é termos Governos q não fazem nada. E confesso-me surpreendido com o afã q tanta gente põe nas reformas estruturais para “transformar Portugal”.
Acredito q esse afã resulta de duas coisas. Em primeiro lugar, cada defensor (...)»
Muitas vezes, digo que o ideal é termos Governos que não fazem nada. Uma reflexão sobre o afã das reformas estruturais
expresso.pt
Duas notícias de jornal motivaram o artigo deste fim-de-semana. Alguma coisa está a mudar nos tribunais portugueses.
Não se deixe cercar pelo pessimismo.
expresso.pt/opiniao/2024...
Uma recente decisão judicial ajuda a tornar as ruas portuguesas um lugar mais seguro, deixando de ser uma coutada do macho ibérico
expresso.pt
O meu artigo deste fim-de-semana.
expresso.pt/opiniao/2024...
“30% dos jovens nascidos em Portugal vivem fora do país” — não há país que aguente tamanho êxodo da sua população jovem
expresso.pt
Isto até é compatível com a hipótese de o impacto ser mais nos alunos com mais dificuldades. Por isso, honestamente, os resultados deste estudo além de serem óbvios não me parecem nada informativos.
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Penso que está a confundir correlação com causalidade.
A partir do momento que se alarga o ensino, é normal que haja alunos menos dotados cognitivamente a chegar longe nos estudos, diminuindo assim a correlação entre níveis de ensino e capacidades cognitivas.
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Os resultados descritos parecem-me óbvios. DEcorrem da democratização (e alargamento) do ensino.
E aqui está o meu último artigo de 2023. Dedicado aos resultados "desastrosos" dos nossos miúdos nas provas de aferição.
expresso.pt/opiniao/2023...
Aos que nada ligam a esta estação, que consigam desfrutar da paz e harmonia características desta época.
Aos que deploram a paz e a harmonia, aguentem com estoicismo: o novo ano está já ao virar da esquina.
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Os meus tradicionais votos.
Aos cristãos, desejo um Santo Natal.
Aos não crentes e crentes de outras divindades, desejo umas boas festas com os vossos.
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Bem, escrevi este artigo na segunda-feira e parece que adivinhava que o anúncio da coligação PSD/CDS seria feito hoje.
leitor.expresso.pt/semanario/se...
Uma coligação entre PSD e CDS pode resultar numa situação curiosa. E deixar mais um dilema ao Presidente
leitor.expresso.pt
O artigo deste fim de semana.
expresso.pt/opiniao/2023...
Não sei se o problema é de incompetência do MP. Mas quando se deixa de levar a sério a Justiça, temos um problema grave
expresso.pt
Se esta peça tiver o sucesso que merece, andará por cá muitos anos e encherá salas. Mas pode não ter; veja o roteiro de espetáculos e vá, antes que saia de cena.
Estou na dúvida se tento ir hoje novamente a Viana do Castelo, ou se tentarei daqui a uns meses qd voltar às imediações de Braga.
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Ontem, ao longo de pouco mais de hora e meia, ri-me, desesperei-me, chorei, voltei a rir-me a bandeiras despregadas. Às vezes, tudo ao mesmo tempo. No fim, uma certeza, a democracia não é o pior de todos os regimes, com excepção de todos os outros. É mesmo o melhor. É mesmo muito divertida.
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"Guião Para Um País Possível"
Façam um favor a vocês mesmos. Vão ver esta peça de teatro de Sara Barros Leitão, belissimamente representada por João Melo e Margarida Carvalho.
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O novo espetáculo de Cassandra, escrito e encenado por Sara Barros Leitão,
que, a partir dos Diários da Assembleia da República, faz uma viagem pelos
últimos 50 anos da democracia portuguesa.
E o meu artigo principal, como não podia deixar de ser, foi sobre a reação do PSD ao relatório da CTI sobre a localização do novo aeroporto.
leitor.expresso.pt/semanario/se...
Hoje o Duelo no Expresso é entre mim e Poiares Maduro a propósito da proposta de Cavaco Silva de haver um comité de sábios que pré-determine o saldo orçamental do Estado.
leitor.expresso.pt/semanario/se...
Uma bela forma de começar o dia será ler esta reflexão sobre a Inteligência Artificial e o humano.
www.publico.pt/2023/12/03/c...
O filósofo José Gil faz um ponto de ordem na discussão sobre os perigos da inteligência artificial. E tenta responder a isto: “A IA poderá substituir ou superar a criatividade artística dos hu...
www.publico.ptClaro que não era essa a tua intenção. Mesmo assim, quis dizer o que disse. A Isabel é espectacular.
Só um ponto, podes criticar a falta de mulheres à vontade, que é uma crítica mais do que legítima, como é óbvio.
Mas não menorizes a Isabel Horta Correia. Ela deve ser a melhor economista (incluindo homens e mulheres) a trabalhar em Portugal. Ela deve ter sido a 1ª pessoa a ser convidada.
Terminámos há uns meses e a FFMS decidiu editar o livro com todo o nosso trabalho. Não podia estar mais contente. O trabalho foi verdadeiramente coletivo, mas o coordenador foi Ricardo Reis. E coordenou mesmo. Foi inexcedível. Folheando o livro, nem se percebe.
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A economia é feita de altos e baixos. Para a conhecermos melhor, é importante saber com rigor quando começam e chegam ao fim os períodos de cinto apertado. Este trabalho inédito mostra-lhe as rec...
www.ffms.pt
Quando acabámos o mais fácil, acho que ninguém se queria despedir. Aquelas longas reuniões de trabalho eram mesmo estimulantes. Decidimos então andar para trás e datar todas as recessões da república portuguesa. A falta de dados. Os dados contraditórios. Tudo era um desafio.
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O trabalho foi divulgado e está disponível no site da FFMS. O trabalho é sobre o passado, mas é um trabalho contínuo, estamos sempre a postos para declarar que entrámos numa nova recessão.
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A equipa teria gente de várias universidades e com perfis diversos. Convidaram-me para participar nela. É daqueles convites que não se podem recusar. Começámos pelo mais fácil: fazer a datação das recessões para as quais havia mais dados (e mais fiáveis), o pós-1980.
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Há uns anos, era o Fernando Alexandre consultor na área económica da Fundação Francisco Manuel dos Santos, surgiu um desafio fantástico. O Ricardo Reis ia coordenar uma equipa para fazer datação de ciclos económicos em Portugal.
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O primeiro-ministro é culpado de não se conseguir rodear nem de gente competente nem séria
expresso.pt"Desde o início do seu mandato que foi óbvio que a base de recrutamento para o Governo era minúscula: mulher e marido, pai e filha, irmã e irmão (...); só alguns fugiam a este pequeno círculo. Escolhas feitas a partir de uma base tão restrita têm uma grande desvantagem e uma enorme vantagem."
Pelo que estou a ler, não parece nada fácil. Pelo menos um filme que seja fiel à história. É um rodopio constante de personagens e de pequenas histórias.
Na melhor das hipóteses seria daqueles filmes de culto que ninguém vê.
O livro que ando a ler tem lá esta passagem que me fez lembrar o meu comentário a respeito das vantagens anatómicas dos nossos cães.
Como se vê, eu tenho a alma de um grande escritor. Só é pena não saber escrever como um.
A poucos meses de eleições e prestes a sermos inundados por sondagens, a editora Zigurate publicou um livro de leitura obrigatória: “Como Mentem as Sondagens”, de Luís Paixão Martins. (...) é um manual dos cuidados a ter ao olhar para sondagens. Se o ler, não voltará a vê-las da mesma forma.
Se os jornais concordarem em não distribuir indecisos, a interpretação das sondagens pré-eleitorais será bem mais razoável
leitor.expresso.pt
Isto é maravilhoso. ah ah ah
O Centeno não fez nada de mal. Há danos de reputação, mas ele não tem culpa nenhuma. A culpa é de se ter ficado a saber.
Mário Centeno agiu, face ao pedido de António Costa, com a reserva devida e cumpriu os deveres, mas os eventos subsequentes podem provocar danos à imagem da instituição, conclui a comissão de é...
observador.pt
Sobre a Maldição do Recursos
e a sua não-inevitabilidade.
expresso.pt/opiniao/2023...
Tudo indica que, mais uma vez, não estivéssemos preparados para lidar com o minério da moda, o lítio
expresso.ptVejo a forma sôfrega com que a minha cadela lambe o pipi e o deleite com que o novo cachorro lambe a pila e sou obrigado a concluir que somos anatomicamente muito inferiores aos demais mamíferos.
Os livros são a nossa maior riqueza e ninguém merece ser condenado por isso.
O ciclo de Costa esgotou-se agora. Caso o PSD volte ao governo, o seu grande desafio é que seja por mais do que um mandato. Neste momento, custa-me a acreditar que o consigam. Parece-me que, mais uma vez, irão governar apenas no intervalo. Mas veremos.
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De 1995 para cá, o PSD só foi governo nos intervalos de ciclo do PS.
Esgotou-se um ciclo com o pântano de Guterres e o PSD foi governo por um mandato (incompleto). O ciclo seguinte esgotou-se com a troika de Sócrates e o PSD foi governo por um mandato.
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E mais uma vez, para desespero da ala esquerda das redes sociais, João Miguel Tavares tinha toda a razão. Pior, só não viu quem não quis:
www.publico.pt/2020/08/20/o...
Escária é um lobista, um facilitador e angariador de negócios que Costa acaba de colocar no coração do seu gabinete. É demonstrativo de uma continuidade preocupante com os tenebrosos anos 2005-2...
www.publico.pt
E mais uma vez, para desespero da ala esquerda das redes sociais, João Miguel Tavares tinha toda a razão. Pior, só não viu quem não quis:
www.publico.pt/2020/08/20/o...
O que diz muito sobre o nosso sistema judicial. Não diz nada sobre a opinião pública.